sábado, 8 de setembro de 2012

Obaluayê, o Pai do Amor incondicional



O Amor incondicional é o Amor de Deus pelos caídos, desprotegidos, enfermos, desabrigados e necessitados.
Somente o Orixá que garante a vida e a geração, através do Amor, pode resgatar, abraçar, velar e regenerar um ser que deliberadamente se envolveu na podridão da maldade.
Temê-lO é um erro incomensurável, significa desprezar todos os recursos hoje disponíveis para entender que doença e morte não podem mais ser vistos como “inimigos” ou “castigos”, pois são apenas estágios, são passagens, são caminhos para outras condições, situações e realidades. Consciência esta anunciada pelo nosso Pai Antonio aos seus filhos, por ocasião do retorno de seu “retiro”: “Eu não estava doente como tantos pensavam, mas, me purificando”. Sapiência!
Épocas passadas, as sociedades africanas impunham aos deuses terríveis a responsabilidade de castiga-las com tudo aquilo que não compreendiam, a saber: o ambiente inóspito, as bruscas mudanças climáticas, a aridez da terra, o sol ou a chuva excessivos, a escassez de alimentos, as doenças que não conhecia e a própria morte. Obaluayê remonta esta época da tradição oral.
Imputamos aqui a ignorância aqueles que ainda cegam-se diante do Grande Velador da Vida em detrimento a autoconsciência de que a moléstia é fruto de respostas perante a Lei e a Justiça Divinas pelos seus próprios atos .
“A Deus o que é de Deus e a César o que é de Cesar”.
Para o equilíbrio de toda a Criação, Reverenciamos o Pai do Amor Incondicional:
Perdão Obaluayê, perdão!
Mucuiu!
Atotô!

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