sábado, 8 de setembro de 2012

O ser humano e a punição




Quando um ser humano fraqueja em sua jornada carnal, acontece a punição, ou melhor, a autopunição. Sob o prisma da Lei Divina, a flexibilização da punição nos é presenteada pelo próprio Criador, o Grande Arquiteto do Universo já na encarnação seja com a nomenclatura de livre arbítrio, mapa dos caminhos virtuosos ou qualquer outra, assim, cabe ao próprio homem responder por suas próprias atitudes. NZambi Deus Cria e Gera, mas também paralisa a criação que não mais atenda aos SEUS desígnios. Proporciona ao homem uma estadia desértica consigo e com Ele. É a presença de nosso Pai Omulu, a potência de Deus que paralisa tudo e todos que estiverem criando ou gerando em sentido contrário, desvirtuado, ao que Deus estabeleceu como correto, virtuoso. A Caridade Divina mostr
a-se na paralisia do mal. A autopunição humana está em aceitar o erro e corrigi-lo. Autopunição é contrição, retomada ao caminho do bem e conscientização da ação dos Divinos Orixás como Potências corretivas de NZambi Deus. Uma máxima do mestre Jesus diz que o mal não está contido naquilo que entra pela boca do homem, mas, “naquilo de sai”. Antes que a matéria prima do mal possa sair da pessoa humana para habitar o cosmo, acontece a vibração de nosso Pai Omulu. Estando o homem receptivo, consciente do erro que cometeu, inicia-se o processo de cura. Oxalá, um dia todos os irmãos possam contemplar e traduzir O Silêncio Sagrado do Orixá, livre da passagem pelo deserto da punição. Atotô!


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